Sofro ao relembrar,
Pois, ao reviver,
Retorno a ficar
Na presença do sofrer.
O passado doloroso,
Enraizado na memória,
Se faz então penoso,
Fabrica minha história.
Todo esse ressentir
Movido por essa vontade,
Incontrolada no devir,
Faz parte da interna maldade.
O impulso à destruição,
Imanente e lento,
Domina minha ação,
Constrói meu tormento.
Devo suprir esses fantasmas,
Causadores de aflição,
Promotores de angútias,
Geradores de inquietação.
Para enfim superar,
Há de se desprender
E, aos poucos, regurgitar
As amarras do viver.
Pois, ao reviver,
Retorno a ficar
Na presença do sofrer.
O passado doloroso,
Enraizado na memória,
Se faz então penoso,
Fabrica minha história.
Todo esse ressentir
Movido por essa vontade,
Incontrolada no devir,
Faz parte da interna maldade.
O impulso à destruição,
Imanente e lento,
Domina minha ação,
Constrói meu tormento.
Devo suprir esses fantasmas,
Causadores de aflição,
Promotores de angútias,
Geradores de inquietação.
Para enfim superar,
Há de se desprender
E, aos poucos, regurgitar
As amarras do viver.