sábado, 26 de setembro de 2009

Vinicius de Moraes

A ausência da poesia,
A necessidade que invade,
A tristeza.
Que alarde!

Preso, novamente,
Nas inconstâncias da mente,
Na insuficiência da vontade,
Que arde!

Os desejos de voltar
Às formas simples de amar
Nessa vida tão pequena.
Que pena!

Nesses desvios da procura,
A realidade mostra-se obscura
Nas buscas de faíscas de amor.
Que dor!

Quero voltar,
Viver,
Amar,
Mas para isso há que se dar.