Meu cérebro é estranho.
Induz com a direita,
Mas reproduz com a esquerda.
É destro, mas deseja é ser canhoto.
Pela direita ele intui,
Mas, também,
Pela esquerda desobstrui.
Me mostra infinitos paradoxos,
Que os sentidos só ele os tem.
Estou rendido, faço o que ele mandar.
Cansei da luta, abandono meu orgulho,
Viro pó.
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Um comentário:
eu tenho algo semelhante que vc escreveu pra mim no S.V.
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