sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O insondável


No escuro, alimento.
No claro, expressão.
Inconsciente; consciente.

Somente a árvore vê a luz.
Para a raiz, sempre é noite.

O fluxo é do interno ao externo.
Para chegar à consciência,
A inconsciência é percorrida.

Infinito fora,
Infinito dentro;
No meio existimos.

A fonte, ninguém sabe.
O céu, todos podemos olhar,
Mas os olhos estão ao chão.

O que está em cima
Reflete o embaixo,
Mas disso não lembramos.

2 comentários:

Davi Machado disse...

muito bom poema!

Irmão Amigo disse...

Irmãos "comungam" no A-temporal Crístico.
PARABÉNS!
E abraço.