quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Crepúsculo

Na cadência do sol,
Seu poente revela
Uma verdade discreta,
Intuições ao poeta.

No lento tocar
Do fogo com o mar
O silêncio percute,
Se irrompe um calmar.

Uma calmaria momentânea,
Com tudo consonante,
Mantém a si mesma
Na memória, flutuante.

O amarelo condensado,
No azul imerso,
Mostra o roxo, delineado,
Sob o laranja disperso.

Desnuda o infinito,
O traduz em cores;
Desmembrando o branco
Em um silencioso canto.

3 comentários:

marie.estephanie. disse...

amém! feliz novo ano!

Anônimo disse...

mesmo bem feito o textoooooo. queres passar no meu blog e segui-lo? bj

Caroline disse...

Segue me blog?