sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Correnteza



Escrever, não consigo.

Ser, enxergo.
Insanidade somos nós.
Nós que se prendem,
Apegos que se esvaem.

Quero ser novo, ver novamente.
Reticenciar o todo,
Infinito de mim mesmo.

À noite, acendo.
De dia, calo-me.
À tarde, vejo-me.
Sou ondas azuis
Em um oceano vermelho.

Nado a esmo,
Sem nem saber o que encontrar...
E muito menos o que ser.
O que resta é tentar.