quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Lentidão



Está tudo tão lento.
Fala-se demais, diz-se de menos.
O tempo passa e me arrasta,
Implicando insatisfação.

Meu ritmo é rápido,
Sou ansioso,
Me angustio fácil,
Sendo logo reprimido.

Devo só ser,
Mas para isso há consequências,
As quais meus ombros ainda não suportam.
Usar atalhos gera dívidas,
Que só o corpo pode pagar.

A insustentável leveza do ser
É realmente insustentável.
Devo então soltar e deixar as correntes a puxar
Para, assim, tentar ser
Sem lutar...

5 comentários:

Caio disse...

se você deixa levar, fica indistinto de todos os outros constituentes do fluxo.. mas também não dá pra nadar contra, a correnteza é forte demais.. é preciso achar um meio termo disso, tentar nadar lateralmente, assim você pode ser uma das raras gotas a destacar-se ao respingar na margem..

Pietro disse...

nao há saída
ou se entrega ou vira ego
hehehe

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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